Um processo de classificação das pesqueiras do Rio Minho foi iniciado pela COREMA há quase duas décadas, e que começou com a publicação, em 1999, do livro “As Pesqueiras do Rio Minho – Economia, Sociedade e Património”, solicitámos uma reunião à Câmara Municipal de Melgaço sobre o tema da defesa do património histórico-cultural e arquitectónico que estas construções representam.
Nessa sequência, realizou-se, no sábado, dia 07/04/2018, na Casa da Cultura de Melgaço, uma reunião que juntou o presidente da Câmara Municipal, a vereadora do pelouro da Cultura, uma técnica da Divisão de Desenvolvimento da autarquia, o Alcaide de Arbo (Galiza), o vereador da Cultura de Arbo, sete pescadores de Alvaredo (incluindo o presidente da Junta de Freguesia), dois pescadores da Associação de Pescadores de Salvaterra, Neves, Arbo e Crescente (Galiza) e quatro elementos da COREMA. Ficou decidido encetar um processo com vista à classificação das pesqueiras das duas margens do Minho e do património imaterial a elas associado (construção das redes de botirão e cabaceira, construção da batela, a arte de redar, entre outros). A perspectiva aceite por unanimidade é considerar as pesqueiras como um património articulável com outros, nomeadamente os Mosteiros e os moinhos de água, considerando-os no seu conjunto um importante factor de desenvolvimento económico (ligado à pesca, à gastronomia e ao turismo), e de salvaguarda da memória colectiva e da identidade cultural da região. Foi formado um grupo de trabalho constituído pelas entidades presentes na reunião, mais o Aquamuseu do Rio Minho de Vila Nova de Cerveira.
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