Criada em 1988, a Corema surgiu face à necessidade de proteger certos valores como a Mata do Camarido e o Rio Minho. O carácter emblemático de que se revestiu a conservação daquele pinhal atlântico ficou bem vincado na escolha do nome da associação, que recaiu sobre a designação científica da planta dunar que o baptizou – a camarinheira (“Corema album”), homenageando assim, o único local onde esta espécie existe no Alto Minho.

Historicamente, a Corema foi uma das primeiras associações a inscrever-se no Instituto Nacional do Ambiente, criado legalmente em 1987; foi membro fundador da Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente e integrou, durante vários anos, os seus Corpos Directivos. Foi também membro fundador, em 1994, da Plataforma Ecologista Luso-Galaica. Em representação das associações de defesa do ambiente, foi membro efectivo do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, um dos principais órgãos consultivos nacionais. Deste modo, a Corema adquiriu ao longo dos anos uma certa visibilidade no seio do movimento ambientalista português, mercê da sua actividade e independência face aos poderes instituídos.